judô dia a dia, até domingo estava lá, treinando, paralelo estudando início do ensino médio.
Conheci um judoca Wellington, rapaz de uns 17 anos dentro
do tatame, quando ia para os
campeonatos do Centro- oeste,
em Mato Grosso do Sul, lá
estava ele também, pois
também era excelente, e ganhou
o Brasileiro duas vezes. O
engraçado, que eu me matava
de treinar, ele não, e
ganhava todas, sem treinar direito.
Ele me passou algumas técnicas
para somente ganhar
competições, e me ajudou muito.
Conheci muitos estados
e cidades do Brasil, competindo,
na época Pepsi Cola, era que patrocina
todas as viagens.
O sensei Shiozawa, brigava sempre
para vir treinar, mas só se
preparava na época. E mesmo
assim ganhava todas.
Namoramos nestas viagens, mas
era um namorinho de
criança, pois não deixava
passar disto, e nunca deixei
ele entrar no apartamento pois
na maioria das vezes, estava sozinha.
Ele foi em Jataí, conheceu meus
pais, voltamos de ônibus namorando,
e no outro dia terminei,
não gostava dele.
Ele estava muito convencido, se
achava o lindão, o melhor judoca
do estado, gostava de mostrar seus
músculos, pois também participava do campeonato de Músculos, “Mister” (ganhava também).
Cheio de moças atrás, isso
me cansava. Passados
três meses, arrependi
de ter terminado com ele,
voltamos, durou duas semanas
e ele terminou comigo, e
disse: – Eu quero apenas vingar
por você ter terminado comigo!
Mas que criança! Então deixei
ele para lá, comecei logo
a namorar o China (tinha uns 16 anos), meu
outro colega do judô.
Comecei a participar dos atletas
de Cristo, e o sensei sempre me
dando livros gospel para ler.
O mais engraçado é que
o China (que não era Chinês era só
apelido) era evangélico, e dizia,
vamos na igreja comigo, e depois
vamos ao cinema.
Eu na verdade, não gostava
muito, mas ia, e palavra nenhuma vazia, não é mesmo.
Isaías 55:11
“assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.”
O China era diferente, novo
namorado nunca tentou nada graças a Deus, era educado, respeitador, mas não tinha muita conversa, amizade comum, era algo como irmãos, não tinha química, afinidades, projetos diferentes, sou sempre cheia de planos, até hoje, e faço acontecer, ele não, vivia na boa, tranquilão, e´seu jeito, não dá mesmo. Nós dois juntos depois do culto da igreja dele, terminamos na boa, juntos percebemos que não dava, não tinha nada à haver.
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